Então, é que como vivemos na era da globalização das palavras, elas voam para lá do mais além, a velocidade alucinante proporcionada pelas redes sociais, mesmo sendo um perfeito disparate, ou assim-assim.
Depois segue-se o boca-a-boca, e o comentário que mais me desagrada tanto verbalizado como escrito que é: “são todos iguais”!
Pode estar a falar-se de homens, mulheres, jovens, ou crianças fofinhas, como falar de papões, aldrabões ou políticos (não era para rimar…) que sai sempre a frase sábia “são todos iguais”! É quase como aquela “ no meu tempo não era assim”…mas esta fica para outra conversa.
Abomino esta frase, a sério! Eu não sou igual a ninguém, só a mim própria.
Aliás, os meus pais deitaram o modelo fora e quando a minha irmã foi concebida nem com esforço conseguiram lembrar-se da mesma fórmula. Os nossos dotes, dons, defeitos, feitios e afins são completamente diferentes.
Aliás, os meus pais deitaram o modelo fora e quando a minha irmã foi concebida nem com esforço conseguiram lembrar-se da mesma fórmula. Os nossos dotes, dons, defeitos, feitios e afins são completamente diferentes.
Não será esta a grande riqueza? A de sendo diferentes e nos podermos complementar com os dons de outros que nos sejam ou estejam próximos? Digo eu, não sei…é que hoje em dia com o carimbo da formatação que uma avantajada maioria de pessoas usa como se fosse tatuagem da moda, não sei não!
Mas adiante, hoje o que me levou a escrever foram os títulos de jornais e revistas e até de telejornais que para “pouparem caracteres” ou, tempo no caso dos telejornais, omitem o mais importante alterando a notícia por completo.
Nestes últimos dias, então, tem sido um salve-se quem puder, que para alguém como eu que lê e ouve até ao fim, acaba por ficar a apelidar os respectivos editores de variadíssimos impropérios. Haja paciência!
Já agora, não são todos os editores. Pois não, NÃO SÃO TODOS IGUAIS, para minha irritação, são, é já demasiados.
15.10.2011
Gina
15.10.2011
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